terça-feira, 29 de maio de 2012

DICAS MERCADO DE TRABALHO - NOVAS EXIGÊNCIAS - CARLOS EDUARDO BALCARSE - REDE RECORD

Confira dicas incríveis sobre o Mercado de Trabalho, tipo de profissional que as empresas buscam e saiba mais sobre a evolução crescente das carreiras nesta entrevista imperdível com o Carlos Eduardo Balcarse, CEO da Central do Trabalho RH e Diretor da Rede Desempregados - Programa da Letícia - Rede Record


Eficiência e Eficácia


Para Peter Drucker, “a eficiência consiste em fazer certo as coisas e a eficácia em fazer as coisas certas.” Na área administrativa muitos profissionais lidam, mesmo que indiretamente, com a semântica dessas duas palavras, contudo o processo de lidar é atribuído na prática. Em uma empresa, o profissional precisa ser o tempo todo eficiente para gerar resultado no seu trabalho e no objetivo primordial de toda a empresa. Por outro lado, para ser eficiente, o profissional deseja estar sempre agregado à eficácia de suas ações.

Parece um pouco complicado, mas o desenrolar destas palavras, principalmente nas ações profissionais, são mais aplicadas do que se imagina. Veja a ilustração verbal que se segue: imagine que haja um vazamento de água no escritório da diretoria. O primeiro funcionário, imediatamente corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. O segundo funcionário procurou observar de onde vinha esse vazamento, concluiu que vinha do banheiro instalado dentro à sala. Adentrando, percebeu que a torneira da pia estava aberta e simplesmente a fechou, eliminando todo o problema. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso.

A eficiência significa realizar um trabalho correto, sem muitos erros, por outro lado a eficácia consiste em realizar um trabalho que atinja totalmente o resultado, concluindo o que se propôs a fazer com um bom almejo do resultado. Em um mundo globalizado, torna-se mais inserido e preparado dentro do mercado, o funcionário que consegue distinguir o significado destas duas palavras e sabem aproveitá-las e ou utilizá-las quando convier. Para o consultor Arthur Brender, as empresas estão passando por momentos de muita concorrência e desenvolver sua produtividade como destaque no mercado é de muita significância para elas.

“Tratando-se dos níveis de decisões da empresa, a eficácia está relacionada ao nível tático (gerencial, logo abaixo do estratégico), e a eficiência ao nível operacional (como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.).” (Brender, 2009)

Estas duas palavras podem ser consideradas normais, no entanto para a Administração Moderna, elas vêm ganhado destaque primordial nas ações das organizações. Elas não estão exclusivamente direcionadas às atitudes dos profissionais em suas funções dentro da empresa, mas também da organização e produção da própria compania para garantir seu nome no mercado da área a qual pertença. A eficiência e a eficácia são aliadas nas demandas de uma organização, pois o ideal seria a aliança entre as duas formas de agir tanto dos profissionais, que fazem a empresa se movimentar, como da própria empresa, que necessita garantir seu trabalho possuindo uma visão privilegiada em sua atuação.

Referências:
DRUCKER, Peter. The effective executive. Harper Collins Publishers, 1993.
BRENDER, Arthur. A diferença entre eficiência e eficácia. Disponível em http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2957.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Treinando nossas emoções






Realizar sonhos e objetivos, alcançar  metas, ser reconhecido pelo seu esforço fazem parte da natureza humana. No entanto, quando tratamos grandes conquistas, não podemos arriscar e deixar de lado nossa maior aliada,  nossas emoções. Não escolhemos ter emoção ou não. Ela existe e nos acompanha onde formos, na empresa, na faculdade, no esporte e em nosso ambiente familiar.


 Todas as emoções são saudáveis e necessárias para os seres humanos, o grande desafio é saber quando usá-las e como canalizá-las. É necessário achar o EQUILÍBRIO em nossas emoções, pois o excesso ou a falta delas podem prejudicar nosso crescimento pessoal. O equilíbrio é fundamental para nossa existência, pois sem ele não teríamos limites, correríamos riscos perigosíssimos e prejudiciais. Por outro lado, se tivermos muito medo, não arriscaremos nada.

 O importante é estarmos ciente dessas emoções e aprendermos a conhecê-las e a lidar com elas para que nos ajude a evoluir pessoal e profissionalmente. Isso é o que chamamos de Inteligência Emocional. E esse equilíbrio só encontraremos se treinarmos nossas emoções e nossa mente. O nosso maior oponente está dentro de nós que é o nosso desequilíbrio emocional.

Povos latinos, geralmente, são muito extrovertidos, simpáticos, comunicativos e emotivos, demonstrando facilmente sentimentos de raiva, paixão, amor, tensão, medo e ansiedade. Mas, apesar de tão intensos emocionalmente, não temos costume de treinar essas emoções. Dessa forma podemos, em alguns momentos, demonstrar imaturidade emocional e até mesmo perder anos de investimento na busca de uma vaga de trabalho em uma grande empresa, da aprovação em um processo seletivo, no sucesso em um relacionamento, entre outras inúmeras situações. 

É importante sabermos que foco, motivação, iniciativa, criatividade, inteligência emocional, comprometimento, coragem, superação, ousadia, determinação, liderança, disciplina, resiliência, persistência, trabalho em equipe, comunicação, entre várias outras características, são atitudes que devem ser treinadas ou até mesmo desenvolvidas. Quando aprendemos a treinar nossas emoções, melhoramos nossas atitudes e consequentemente nossos resultados. Esses aspectos começam a fazer parte de nós. Nós nos tornamos pessoas melhores, independentemente de onde trabalhamos ou do que façamos. Uma vez aprendidas, tais atitudes estarão presentes em nossas decisões, em nossa liderança, em nossa execução e em nosso ambiente familiar e de trabalho.

Vale ressaltar que todas essas atitudes são necessárias para alcançar nossos objetivos.

Carla Tambellini, coach e palestrante da Central do trabalho RH

terça-feira, 15 de maio de 2012

Trabalho ou Atividade?




A atuação nas organizações carrega consigo uma série de contradições que se multiplicam em função do desenvolvimento das formas produtivas da sociedade, que historicamente descaracterizou o componente humano do trabalho que lhe conferia a condição de agente histórico e de força na luta pela perpetuação da espécie humana. Atualmente, o trabalho fragmentado em atividades conjugadas, sob orientação externa ao processo, se caracteriza por agrupamentos de especialistas em um mesmo espaço fechado regidos pelo desejo imaginário de realizar trabalho.


A diferença entre o trabalho humano e a atividade dos animais está na intencionalidade da ação. O resultado do trabalho é fruto do que já existia enquanto projeto idealizado na concepção do trabalhador. Na execução, além de transformar a matéria prima, imprime seu desejo idealizado, submetendo a natureza à sua vontade. Já na atividade animal, as ações são instintivas e determinadas pela razão biológica dos genes sobre a natureza. Ou seja, os animais utilizam a natureza e modificam-na pelo fato de sua presença nela e necessidade dela. O homem, ao contrário, modifica a natureza e a obriga a servir-lhe, dominando-a. O trabalho ultrapassa a mera atividade instintiva dos animais podendo ser parcelado e decomposto em atividades que se complementam. Na natureza não ocorre a delegação de funções, cada pássaro fabrica seu próprio ninho.

O caráter histórico e de mudança intencional da natureza faz do homem produto e produtor de tecnologia. Ele cria, inventa e transforma. O trabalho é a expressão dessa trilogia, é a síntese do saber e do fazer. 

Destituído de suas ferramentas para produzir, como vimos anteriormente, resta ao homem vender a força física para um sistema já definido, não vende sua capacidade de trabalho, mas sua força para trabalhar por um determinado período. Neste momento, a transformação do trabalho em força trabalho remete a ação a uma condição de atividade, assumindo uma característica repetitiva, onde a concepção preexiste sob a forma de ordens. Ao vender sua “força trabalho”, o homem assume uma postura contemplativa da natureza, semelhante a dos animais, transformando a natureza pelo simples fato de sua presença, negando sua subjetividade. O homem desaparece como agente do processo de trabalho, sendo absorvido como parte mecanizada de um sistema que funciona independente da sua vontade, relegado à mera fonte de erros.

O conceito de trabalho se baseia na intencionalidade em alterar a função das coisas, uma ação objetivada que cria algo e transforma a natureza. O trabalho é consciente, racional, onde o sujeito decide por sua atividade, tem o poder de escolha.

O filme Tempos Modernos (nome original: Modern Times, 1936; Charles Chaplin) se passa em meados da década de trinta, após o surgimento da linha de montagem em série do Ford e da queda da bolsa em 1929, o “Crack”.

Após a revolução industrial, que resultou na mudança do sistema feudal para o capitalista, impondo novas regras e normas na sociedade, que deu início a uma nova ordem mundial, a nova técnica empreendida por Ford em sua fábrica a linha de montagem em série nos mostra que o ser humano virou uma engrenagem no meio de tantas outras da máquina. O homem passa a fazer o mesmo movimento repetidamente, já que ele só tem acesso e função a uma determinada etapa da montagem, não tem que fazer nada a não ser esperar a peça que vem pela esteira. Chaplin, em seu filme mostra essa repetição no momento que, mesmo depois de dar o sinal de parada, continua a repetir os movimentos incessantemente. Faz crítica a alienação e a escravização, assim como Karl Marx, já que os operários dependiam da fábrica e esta, quando era desativada, ou eram mandados embora ou não sabiam o que fazer nem para onde ir.

“A Grande Depressão”, como foi chamada a queda das bolsas de 1929, gerou uma grande onda de desemprego, suicídios, pobreza, marginalidade e revolta entre o povo dos Estados Unidos da década de 30. Mostra-nos o quanto o indivíduo está ligado e sujeito as alterações de sua sociedade, a relação do indivíduo e a sociedade, a fragilidade do sistema, as transformações.

O personagem de Charles Chaplin, que ficou marcado como o vagabundo, não foi diferente na vida real. Artista nato, também era visto como um vagabundo ou comunista, como se ele fosse um inimigo do sistema, que mecanizava as pessoas e as tratava produtos que produziam, por não se adequar a expectativa de cidadão bem sucedido e trabalhador, um tipo de homem que trabalha sem se questionar, come e consume.   

O próprio filme já é uma crítica ao desenvolvimento mecanicista desenfreado, uma vez que nesta época Hollywood já não fazia filmes mudos, e as cores nos cinemas davam seus primeiros passos. 

Outro filme que trata da aborda a questão trabalhista é o “Fábrica de Loucuras” (nome original: “Gung Ho”, 1986; Ron Howard), onde temos uma fábrica de automóveis localizada em uma pequena cidade americana, que é fechada. Logo um pânico generalizado toma conta do lugar, pois a maioria dos habitantes trabalha na fábrica. Até que o funcionário Hunt Stevenson (Michael Keaton) vai até Tóquio, na tentativa de convencer os japoneses a assumirem a fábrica. A missão é um sucesso, mas os problemas e trapalhadas começam a se multiplicar quando os japoneses insistem em implantar seu sistema de disciplina mecanicista, através de horários rígidos e exercícios matinais. Como os métodos de trabalho oriental e ocidental são bem distintos, um choque cultural se torna inevitável. Poucos estavam preparados para trabalhar em tal organização devido à cultura em que precede as diretrizes da empresa. Os japoneses administravam de forma mecanicista, eles a gerenciavam cientificamente melhor, da forma de fazer o trabalho, a onde se cria um método a ser seguido, visando o aumento da produtividade e, através da regracidade e de metas pré-estabelecidas, a padronização das atividades dentro da empresa.

O trabalhador não tem poder de determinar a realização da atividade, vira padrão para todos os funcionários. A gerência fica responsável pela realização mais produtiva (o pensar), eficaz e, através da mecanização e padronização da atividade, controlar o funcionário (que somente executa, deixando de lado suas capacidades e focalizando a habilidade própria para a função que lhe foi determinada).

Eles retiram a autonomia de realização das pessoas, que era a única coisa que restava. O trabalhador não tem a matéria prima, não tem a máquina e não tem o conhecimento, o que restava pra ele era como realizar a atividade. Essa automação do processo favorece o erro, e no momento que simplifico a tarefa, que qualquer pessoa possa fazer, eu reduzo os custos, tanto na Mão de Obra quanto no produto, e aumento a produtividade. No filme isso se torna visível no momento que um funcionário sofre um acidente na linha de produção em virtude da pressão de atingir a meta e de sua função ter se tornada automatizada, não necessitando pensar para executá-la.
Os funcionários norte-americanos desligaram-se da empresa. O motivo? Salários baixíssimos e costumes diferentes. Ao longo do filme é traçado um comparativo entre as características culturais nas empresas japonesas e norte-americanas, bem como a importação de técnicas tidas como responsáveis pelos desempenhos espetaculares das empresas japonesas, feito através de ginásticas nos pátios e estacionamentos, rituais coletivos de culto a organização, visões, etc.

Diferentemente dos japoneses, que visavam somente a produtividade e a realização da atividade, sendo que os funcionários são considerados como peças passíveis de troca, os norte-americanos visam, também, a produtividade, mas prezam a inserção das pessoas no processo de decisão, dando-lhes o poder de escolha de como realizar a atividade. É um método baseado na regra, mas respeitando as particularidades dos trabalhadores. Um exemplo no filme é no momento em que um funcionário é impedido de sair para acompanhar seu filho numa operação médica, demonstrando a incapacidade empática dos japoneses, a preocupação única com o volume produzido.

A humanização pretendida pelo personagem principal não significa tornar o trabalho bom e nem melhoria das condições ambientais. Não se deve confundir humanização com diminuição da insatisfação. No filme é colocado em cheque o sistema “pensar X executar”.


Bruno Alberto Pereira de Sant’Ana, psicólogo na Central do Trabalho RH.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Os Insuportáveis


Paciência. Essa é a palavra-chave para manter um bom relacionamento no trabalho, em casa ou com alguém que vive atormentando sua vida. Quem nunca foi vítima de piadinhas de mau gosto, presenciou cenas constrangedoras ou teve que escutar desaforos? Há duas estratégias essenciais para se lidar com pessoas difíceis. Uma delas é harmonizar, tomando atitudes que reduzam as divergências e estimulem a descoberta de pontos em comum. A outra é redirecionar, utilizando o comportamento harmonioso para melhorar o relacionamento. Quem acha que pode mudar o jeito de ser de outra pessoa está completamente enganado. Somos nós, os incomodados, que devemos mudar. O ponto principal para melhorar o relacionamento é ter consciência de que ninguém é perfeito. Identificando os próprios defeitos, torna-se mais fácil compreender as imperfeições do outro. Todos nós somos ou já fomos insuportáveis para alguém. A questão é que preferimos ver somente os defeitos alheios e ignorar nossas próprias falhas. Cada cabeça uma sentença - Nem sempre as pessoas consideradas insuportáveis para uns são intragáveis para outros. O conceito de "mala-sem-alça" varia muito de pessoa para pessoa. Na maioria das vezes, vemos no indivíduo insuportável algo que temos e não gostamos em nós mesmos. Tentamos reprimir isso, disfarçar. Quando o outro nos mostra que também temos esse defeito, incomoda muito e essa pessoa passa a ser alguém insuportável para nós. É importante não levar as atitudes do outro para o lado pessoal. A pessoa não está sendo insuportável com você, ela é naturalmente assim. Por isso a importância de saber receber críticas, mesmo que elas sejam injustas. Todo mundo tem problemas, contratempos ou mesmo um súbito mau humor depois de uma noite mal dormida. Mas no trabalho, as pessoas que convivem conosco não têm nada a ver com isso. Devemos fazer o possível para sermos calmos e simpáticos, independentemente do nosso estado de espírito. Quem já tem a fama de intragável não precisa se desesperar. Se você conseguir mudar, as pessoas vão perceber as mudanças e responderão a elas. É um processo lento, que exige paciência e persistência, mas que apresenta resultados.


Os 10 tipos mais difíceis

 

Brucutu: é o top de linha em matéria de grosseria. Bruto e atrevido.

O que fazer? Procure controlar seus impulsos para não se tornar um brucutu também. Respeite e exija respeito - educação é bom e todo mundo gosta. Durante o ataque, sustente sua opinião, mas não seja agressivo.


 

Kid Tocaia: a especialidade dele é deixar você com cara de trouxa, seja com ironia ou comentários maldosos. Fala mal pelas costas e, aos poucos, prejudica sua relação com outras pessoas. Pode ser o homem que não admite ser mandado por mulher, alguém mais velho que não aceita receber ordens de jovens, o funcionário que concorre a uma promoção.

O que fazer? Não demonstre que as gozações lhe chateiam. Se o Kid Tocaia perceber que não pode atingi-lo, a brincadeira acaba.


 

Sabe Tudo: é competente, culto e confiante. Por isso, é muito autoritário e não suporta ser contrariado ou corrigido. Quando alguém discorda de sua opinião, põe em cheque o conhecimento alheio. Gosta de falar, mas não ouve o que os outros têm a dizer.

O que fazer? Não tente demonstrar que sabe mais que ele. Seja paciente e flexível. Adote-o como guru. Você vai se aperfeiçoar em alguma coisa e ele passará mais tempo instruindo que obstruindo.

 

O Pensa que Sabe: não engana todo mundo o tempo todo, mas engana alguns parte do tempo. Tem o desejo de ser reconhecido e procura saber o suficiente para parecer que conhece tudo.

O que fazer? Não o desafie, pois o contra-ataque pode lhe prejudicar. Tenha paciência.

 
Rambo: é o tipo explosivo, que discute por bobagem. Normalmente, os Rambos se sentem mal após protagonizarem uma cena. Detestam-se quando percebem que perderam a cabeça.

O que fazer? Não exploda também. Saia de fininho e o deixe pensar sobre o que fez.
Não lhe jogue na cara seus defeitos. Isso só irá piorar a situação.




Quebra-Galho: querendo sempre ajudar e ser amigável, o Quebra-Galho promete tudo sem avaliar se poderá cumprir o que prometeu. Não sabe dizer não. Está sempre sobrecarregado e, às vezes, troca os pés pelas mãos e não corresponde às expectativas.

O que fazer? Não o culpe nem exija um trabalho perfeito. Tenha paciência e ajude-o a se organizar. Com o tempo, ele se revelará um bom amigo ou colega de trabalho.



O Roda-Presa: fica esperando que a solução dos problemas caia do céu. Tem medo de tomar a decisão errada e ser obrigado a enfrentar as conseqüências. Em todas as alternativas, sempre vê fatores contra.

O que fazer? Irritar-se é inútil. Tenha paciência e converse para tentar achar uma solução para o caso.


 

O Enigmático: fica só de olho no que acontece a sua volta. Está sempre calado e não explica o que espera das pessoas.

O que fazer? Vá devagar para não piorar as coisas. Não o pressione. Aparente calma e despreocupação. Faça perguntas objetivas, como quem não quer nada.




O Pessimista: sombrio e desanimador, é o mau humor em pessoa. Vê defeito em tudo e em todos. Seu pessimismo atrapalha a motivação dos outros e obstrui o progresso no trabalho.

O que fazer? Tenha paciência. Tente imaginar as situações pelas quais ele já deve ter passado na vida para ser assim. Procure melhorar o clima, mas não tente convencê-lo de que as coisas não são tão ruins assim, porque ele vai tentar convencer você de que tudo é muito pior. E cuidado para que o pessimismo não tome conta de você.  

O Disk-Problema: é aquele que reclama de tudo. Há sempre alguma coisa errada ou que poderia ter sido melhorada.

O que fazer? Não concorde nem discorde. Apenas escute o que ele tem a falar.


Por Francine de Lorenzo