Para as empresas, selecionar
candidatos para ocupar as diversas vagas disponíveis, não é tarefa fácil. Além das
atribuições curriculares como a formação, experiência, conhecimentos técnicos e
vivência na área à qual está pleiteando a vaga, a empresa deverá avaliar o
perfil comportamental, ou seja, as habilidades e capacidades demonstradas pelo
candidato durante as etapas do processo seletivo.
Além das observações dos
entrevistadores, existem ferramentas que avaliam estas habilidades e que podem
garantir a assertividade na nova contratação, pois o novo colaborador deverá
estar alinhado à cultura e valores da empresa e demonstrar que possui as
competências necessárias para fazer parte do time.
Portanto, um processo
seletivo pode contemplar várias etapas, desde a realização de entrevistas e testes
de avaliação com profissionais da área de Recursos Humanos às avaliações dos
contratantes (coordenadores, supervisores, gerentes e diretores).
Diferente dos modelos
adotados pelas empresas no passado, que valorizavam o perfil técnico do
profissional e sugeriam um plano de carreira ao longo dos anos, hoje as empresas buscam profissionais que demonstrem a capacidade de
trazer resultados e solucionar problemas com sucesso no dia-a-dia de trabalho.
Por esta razão os processos seletivos estão cada vez mais complexos e
necessitam do apoio de consultores especializados na área, uma vez que o perfil
comportamental, ou seja, as habilidades individuais demonstradas equivalem-se
ou mesmo superam a capacidade técnica.
Para o candidato, o
momento da entrevista representa o fator de maior impacto na decisão da empresa
para sua contratação, devendo observar algumas regras básicas.
Falar mais que o
entrevistador, interrompê-lo ou fazer colocações fora de hora, prejudicam sua
performance na entrevista. Falar de menos, para evitar erros ou por timidez,
não aproveitando a oportunidade para mencionar fatos relevantes, diminuem sua vantagem
sua competitiva com relação aos demais candidatos.
Desvalorizar a empresa
anterior, superiores ou colegas, causa péssima impressão ao entrevistador,
demonstrando sentimentos negativos como mágoa e ressentimentos.
Da mesma forma, valorizar
demais a empresa anterior, superiores e ex-colegas, pode transmitir a ideia de
uma possível frustração, ou dificuldades para aceitar novas situações.
Mostrar exagerada
preocupação com salário e benefícios, no momento da entrevista pode indicar uma
preocupação maior com ganhos em detrimento à oportunidade oferecida.
Deixar o celular ligado,
mostrar desinformação à respeito da empresa ou chegar atrasado para a
entrevista, são fatores relevantes no processo e que podem levar à eliminação
do candidato.
A roupa deve ser discreta,
elegante, capaz denotar cuidado e
profissionalismo.
Uma candidata que pleiteia
uma vaga de staff e se apresentar usando uma roupa diferente, provocante,
maquiagem carregada ou acessórios
estranhos, causa má impressão. O mesmo
acontecerá para o homem que se apresentar desalinhado, com a barba para fazer
ou usando um tênis, para concorrer a uma vaga na área Comercial da empresa.
Também é preciso manter uma
boa comunicação corporal que denote segurança.
É importante olhar nos
olhos do entrevistador e evitar gestos repetitivos ou nervosos, como cruzar e
descruzar os braços ou mexer em objetos que estão sobre a mesa.
Não devemos esquecer que o
candidato está sendo avaliado desde o primeiro momento em que é contatado pela
empresa, inclusive ao telefone. Portanto, mostrar descortesia ou arrogância com
o porteiro ou recepcionista no dia da entrevista, refletirá, negativa e inevitavelmente na
avaliação geral.
Consultora
CENTRAL DO TRABALHO Recursos Humanos