É inegável a importância da tecnologia como constante
avanço na busca de garantir a sobrevivência das empresas em um mercado
altamente competitivo. Vivemos inseridos em um mercado globalizado, onde a
grande diversidade de produtos e serviços está ao alcance de todos.
Então será possível acreditar que somente a
tecnologia conseguirá manter o diferencial competitivo de uma empresa no
mercado?
A resposta é NÃO.
As organizações que identificaram a importância das pessoas para o
sucesso e realização de seus objetivos e estratégias, também desenvolveram a
capacidade de atrair, desenvolver e reter pessoas talentosas.
As pessoas podem e devem ser vistas como parceiros
organizacionais, uma vez que são fornecedoras de conhecimentos, habilidades,
capacidades e representam, acima de tudo, seu CAPITAL INTELECTUAL.
A valorização deste capital humano estimula o
envolvimento das pessoas nos processos organizacionais, sendo este, realmente,
o grande diferencial competitivo das empresas no século XXI.
Colaboradores não são apenas executores de tarefas
e, independente da função ou nível na hierarquia organizacional, colaboram para
o funcionamento do todo se traduzindo como novas tendências do RH estratégico
para a sobrevivência das empresas diante de um mercado globalizado e altamente
competitivo.
Até 1950 as pessoas eram vistas dentro das
organizações como fatores de produto, submetidas a regras e normas e o ambiente
organizacional era estático, previsível e com resistência às mudanças. Entre a
década de 50 até os anos 90 as pessoas passaram a ser vistas como recursos
organizacionais administráveis dentro de um novo cenário de mudanças. Atualmente
as empresas tem foco no futuro, o ambiente organizacional é ágil, versátil, imprevisível,
mutável e a cultura está voltada à inovação. As pessoas hoje são vistas como
seres humanos inteligentes, adaptáveis e que devem ser impulsionados e
motivados.
Para Chiavenato, a administração com pessoas “significa tocar as organizações juntamente
com os colaboradores e parceiros internos que mais entendem dela e de seu
futuro. Uma nova visão das pessoas não é mais como um recurso organizacional,
um objeto servil ou mero sujeito passivo do processo, mas fundamentalmente como
um sujeito ativo provocador das decisões, empreendedor das ações e criador da
inovação dentro das organizações. Mais do que isso, um agente pró-ativo, dotado
de visão própria e, sobretudo, de inteligência, a maior, a mais avançada e
sofisticada habilidade humana”.
na Maria Ramos
Consultora de Recursos Humanos
CENTRAL DO TRABALHO Recursos Humanos

Ana Maria Ramos
Consultora de Recursos Humanos
Central do Trabalho RH