quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Fila Anda! Atente-se!



                                     Foto: blog palavra ácida




A Fila Anda! Atente-se!


A capacitação e a especialização são essenciais para quem deseja ingressar e se manter no mercado de trabalho, que a cada dia está mais competitivo. 

Na mesorregião de Ribeirão Preto, o setor sucroalcoleiro teve um desenvolvimento considerável. Encontra-se nessa região um grande número de usinas que nos últimos anos tem passado por um processo de reestruturação. Com uma produtividade média superior à maioria das regiões produtoras do país, fato que permitiu sua expansão da produção sem aumento significativo da área plantada, ocasionou o desenvolvimento da indústria de máquinas, de engenharia de equipamentos, de insumos agrícolas, gerando assim efeitos positivos para todas as atividades econômicas da região.
Outro aspecto de grande contribuição no desenvolvimento é a vinda da coogeração de energa.

Hoje, essa mesoregião exibe um invejável vigor produtivo, de geração de emprego e riqueza. Essa realidade exige muita qualificação técnica e comportamental de seus colaboradores, em todos os níveis hierárquicos.

A carência de profissionais técnicos e de nível superior é grande e existe em várias áreas. O problema não é a quantidade e sim a qualidade dos profissionais.
O número de contratação menor do que a quantidade de vagas ofertadas se deve à falta de qualificação dos candidatos, que nem sempre atendem aos requisitos técnicos da vaga em aberto e das exigências da empresa no que diz respeito à liderança, postura profissional, visão sistêmica, entre outras.

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Os profissionais precisam acompanhar o desenvolvimento e as exigências. A empresa vai optar pelo profissional qualificado, pois qualificar demanda tempo, investimento, e não há garantia de fidelidade desse profissional.

Já ouvi de muitos empresários a mesma frase... “Cansei de ser fornecedor de mão de obra qualificada!”

É comum após a empresa, treinar, qualificar, investir em MBA, sistema integrado, entre outros, o funcionário migrar para o concorrente ou outra empresa sem o menor olhar de gratidão e por uma pequena diferença no holerite ou por algum benefício a mais. O que abordo nesse parágrafo não tem nada a ver com programa de retenção de talentos.

Reter talentos é indiscutivelmente necessário e vantajoso para ambos, colaborador e empresa. Isso inclui salário, participação, bonificação, plano de carreira, autonomia, entre outos.

A empresa hoje, que não se atentar aos três pilares que são Recursos Financeiros, Recursos Tecnológicos e Recursos Humanos, por mais moderna e automatizada que ela seja, não se sustentará.

A responsabilidade deve ser de todos. Da empresa na manutenção da qualidade e retenção, do profissional, do Funcionário em estar buscando qualificação com proatividade, sem esperar que a empresa o faça. Os órgãos governamentais buscando um ensino de qualidade em todos os níveis, desde o infantil até o curso profissionalizante, e as instituições de ensino superior, que devem responder a estas carências.

Carla Tambellini
coach e facilitadora da Central do Trabalho RH

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