segunda-feira, 15 de abril de 2013

Postura e Adequação nas Entrevistas de Emprego

                                         

Para as empresas, selecionar candidatos para ocupar as diversas vagas disponíveis, não é tarefa fácil. Além das atribuições curriculares como a formação, experiência, conhecimentos técnicos e vivência na área à qual está pleiteando a vaga, a empresa deverá avaliar o perfil comportamental, ou seja, as habilidades e capacidades demonstradas pelo candidato durante as etapas do processo seletivo.

Além das observações dos entrevistadores, existem ferramentas que avaliam estas habilidades e que podem garantir a assertividade na nova contratação, pois o novo colaborador deverá estar alinhado à cultura e valores da empresa e demonstrar que possui as competências necessárias para fazer parte do time.

Portanto, um processo seletivo pode contemplar várias etapas, desde a realização de entrevistas e testes de avaliação com profissionais da área de Recursos Humanos às avaliações dos contratantes (coordenadores, supervisores, gerentes e diretores).

Diferentemente dos modelos adotados pelas empresas no passado, que valorizavam o perfil técnico do profissional e sugeriam um plano de carreira ao longo dos anos, hoje as  empresas buscam  profissionais que demonstrem a capacidade de trazer resultados e solucionar problemas com sucesso no dia-a-dia de trabalho. Por esta razão os processos seletivos estão cada vez mais complexos e necessitam do apoio de consultores especializados na área, uma vez que o perfil comportamental, ou seja, as habilidades individuais demonstradas equivalem-se ou mesmo superam a capacidade técnica.
 
Para o candidato, o momento da entrevista representa o fator de  maior impacto na decisão da empresa para sua contratação, devendo observar algumas regras básicas.

Falar mais que o entrevistador, interrompê-lo ou fazer colocações fora de hora, prejudicam sua performance na entrevista. Falar de menos, para evitar erros ou por timidez, não aproveitando a oportunidade para mencionar fatos relevantes, diminuem sua vantagem sua competitiva com relação aos demais candidatos.

Desvalorizar a empresa anterior, superiores ou colegas, causa péssima impressão ao entrevistador, demonstrando sentimentos negativos como mágoa e ressentimentos.


Da mesma forma, valorizar demais a empresa anterior, superiores e ex-colegas, pode transmitir a ideia de uma possível frustração, ou dificuldades para aceitar novas situações.

Mostrar exagerada preocupação com salário e benefícios, no momento da entrevista pode indicar uma preocupação maior com ganhos em detrimento à oportunidade oferecida.

Deixar o celular ligado, mostrar desinformação à respeito da empresa ou chegar atrasado para a entrevista, são fatores relevantes no processo e que podem levar à eliminação do candidato. 

Se todas estas regras básicas forem observadas, ainda sim, não há garantia de sucesso total no processo, pois é preciso que a apresentação  do candidato seja totalmente adequada.

A roupa deve ser discreta, elegante, capaz denotar  cuidado e profissionalismo.
Uma candidata que pleiteia uma vaga de staff e se apresentar usando uma roupa diferente, provocante, maquiagem carregada ou  acessórios estranhos, causa má impressão.

O mesmo acontecerá para o homem que se apresentar desalinhado, com a barba para fazer ou usando um tênis, para concorrer a uma vaga na área Comercial da empresa.

Também é preciso manter uma boa comunicação corporal que denote segurança.

É importante olhar nos olhos do entrevistador e evitar gestos repetitivos ou nervosos, como cruzar e descruzar os braços ou mexer em objetos que estão sobre a mesa.

Não devemos esquecer que o candidato está sendo avaliado desde o primeiro momento em que é contatado pela empresa, inclusive ao telefone. Portanto, mostrar descortesia ou arrogância com o porteiro ou recepcionista no dia da entrevista,  refletirá, negativa e inevitavelmente na avaliação geral.

Ana Maria Ramos
Consultora
CENTRAL DO TRABALHO Recursos Humanos

Nenhum comentário:

Postar um comentário