quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ser útil ou não ser?


A expectativa da primeira oportunidade de ser útil é angustiante.
Como e quando?
O que terei ou poderei fazer?
A idade passa e a sensação de impotência cresce,
a necessidade de ser útil e esforçar-se por algo é inevitável.
O primeiro passo é árduo.
A zona de conforto é simples e segura,
ficamos ali,
naquele cantinho,
encolhidos, achando que nada pode nos atingir.

Porém para o crescimento é preciso ultrapassar esta barreira,
é preciso deixar de lado toda uma rotina
e a boa e velha sensação de “segurança”.

Este momento é carregado de ansiedade,
é a espera de algo que ainda não se conhece.
Como se comportar no primeiro contato?
O que falar?
O que se conhece da “situação”?
O que esperam de mim?

Infinitas questões para as quais respostas nem sempre são possíveis...

Chega o momento,
a procura valeu,
agora o que falta é enfrentar o desconhecido,
o incompleto.


Incompleto...?
Dá para completar?


Talvez se estivesse completo
não seria útil...
não seria desejado.


Mariana Bonato
consultora da Central do Trabalho Recursos Humanos

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